• Skip to main content
  • Home
  • Sobre Nós
  • Blog
  • Projetos
  • Notícias
  • Português
    • Português
    • English
Início » O que é degradação ambiental

O que é degradação ambiental

11 de abril de 2024 by palmtech.eco.br Leave a Comment

Degradação ambiental é a deterioração do ambiente através do esgotamento dos recursos naturais tais como água, solos, ar, florestas, entre outros.

Uma definição da FAO diz que a degradação ambiental é a perda da capacidade de um ambiente em produzir bens ou serviços.

Essas definições não são as únicas. Independente de qual seja a definição, no entanto, é importante sabe que, como veremos a seguir, a degradação ambiental não é um fenômeno isolado.

Conceitos de degradação ambiental

Em linhas gerais, a degradação ambiental é a deterioração do ambiente causada pela exaustão de recursos naturais, tais como água, ar, solo e florestas. Pode se referir, também, à destruição de ecossistemas e habitats, extinção de vida selvagem e poluição.

Ou seja, a degradação ambiental pode ser definida como qualquer alteração ou distúrbio no ambiente que é percebida como indesejável ou problemática. Nesse sentido, a degradação ambiental é um processo, que pode amplificar problemas sociais e ambientais, tais como voçorocas, e deixar impactos negativos de longo prazo no ambiente e na sociedade.

De fato, o problema da degradação do ambiente é tão sério que é uma das dez ameaças à segurança mundial oficialmente alertadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Essa mesma instituição define a degradação ambiental como

“redução da capacidade do ambiente de atender objetivos e necessidades ecológicas e sociais”.

Similarmente, a organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) distingue entre solo (soil) e paisagem (land) para definir degradação do ambiente definindo que

[a degradação do solo é] “o processo que reduz a atual e/ou potencial capacidade do solo de produzir bens e serviços.”

FAO

Porém, outras definições vão mais a fundo e caracterizam a degradação dos solos como a perda de aspectos físicos, químicos e biológicos tais como fertilidade.

Similarmente, a degradação ambiental da paisagem (land degradation) abrange tanto solos quanto paisagens naturais e vegetação.

Há, também, definições legais de degradação ambiental. No Brasil, essa definição é dada pelo Decreto nº 97.632/1989, que atrela a degradação à recuperação de áreas degradadas:

Processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos ambientais, e que a recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando à estabilidade do meio ambiente

(Brasil, 1989).

Por outro lado, é importante observar que, muitas vezes, a degradação ambiental ocorre naturalmente. Exemplo disso são os processos de ciclagem de nutrientes em florestas, desgastes de rochas para formar solos, entre outros.

Esses processos são importantes para a manutenção e continuidade de muitos biomas. Um exemplo são os incêndios naturais no Cerrado, que são importantes para quebrar a dormência de sementes de certas espécies.

Entretanto, nem sempre esses processos são naturais. De fato, a degradação ambiental de origem humana causa os maiores problemas à sociedade. Em acréscimo, esse tipo de degradação agrava os efeitos das mudanças climáticas.

Principais tipos de degradação ambiental

A degradação ambiental atinge inúmeras esferas do ambiente. Porém, as áreas atingidas com mais frequência são:

  • Degradação do solo e da paisagem
  • Degradação das florestas e da flora
  • Degradação da água doce
  • Degradação marinha
  • Degradação do ar

A degradação do solo pode se referir à destruição de componentes físicos, químicos e estruturais do solo, bem como à morte do seu microbioma. Isso porque um solo conservado e fértil é rico em vida, que pode microscópica (bactérias, fungos, etc) ou macroscópicas (minhocas, formigas, besouros, roedores, etc).

Em outras palavras, a complexa interação entre esses fatores abióticos e bióticos é o que gera o ambiente propício para a vegetação. Assim, se a vida no solo desaparece, o solo se degrada.

A degradação dos solos inclui também contaminação por pesticidas, herbicidas, tanques de depósito de rejeitos de mineração, armazenamento de diversos efluentes (humanos, animais e da agricultura).

Nesse sentido, a degradação do solo pode ocorrer de forma direta (remoção do horizonte orgânico, por exemplo) ou indireta (escoamento de efluentes e resíduos químicos para corpos d´água, por exemplo, o que indiretamente contamina o solo).

A seu turno, a degradação da paisagem envolve a degradação do solo, mas abrange também a destruição física do ambiente por atividades econômicas, tais como:

  • Construção de complexos comerciais como shopping centers, prédios administrativos, entre outros
  • Construção de infraestrutura urbana (estradas, saneamento, praças, etc)
  • Armazenamento de resíduos contaminantes, tóxicos ou nucleares
  • Implantação de depósitos de lixo
  • Agropecuária e silvicultura
  • Construção de residências
  • Mineração

Ou seja, as características ecológicas desses locais são alteradas em definitivo, mesmo que essas áreas depois sejam recuperadas.

Já a degradação das florestas e da flora diz respeito à destruição do habitat de plantas, bem como à perda de biodiversidade florística em algumas áreas.

Por sua vez, a degradação ambiental da água doce – substância crucial à sobrevivência de animais na Terra – ocorre quando a água doce é poluída por escoamentos na agricultura, lixiviação química, assoreamento e acúmulo de lixo.

De modo semelhante, a degradação marinha se refere à destruição de habitats marinhos e águas dos oceanos

Por fim, a degradação do ar é a perda da qualidade do ar por causa da poluição e aumento da concentração do dióxido de carbono e metano na atmosfera.

Identificando fontes de degradação

As causas da degradação ambiental são inúmeras, mas é possível citar duas fontes principais:

Degradação ambiental de origem natural, proveniente de processos da natureza que não são controlados pelos seres humanos, tais como vulcões, terremotos e tornados.

Degradação ambiental de origem antrópica, tais como desmatamento para alteração do uso da terra. Alguns exemplos desse tipo de degradação incluem:

  • Erosão
  • Cultivo excessivo
  • Indústrias extrativas
  • Pastagens degradada
  • Depósito de rejeitos industriais
  • Implantação de infraestrutura urbana
  • Poluição do ar e seus efeitos sobre a terra
  • Desmatamento ou perda de diversidade vegetal
  • Depósito de sedimentos por assoreamento ou erosão
  • Uso inadequado do fogo como prática de cultivo agrícola

Em quaisquer dos casos, a degradação ambiental é parte de um processo que pode ser natural ou antrópico. A diferenciação entre ambas é muito importante para caracterizar adequadamente as fontes de degradação e criar um bom Programa de Recuperação de Áreas Degradadas.

Assim, a caracterização da degradação dependerá de como era o ambiente original, quem ocupa a área, que atividades econômicas são realizadas no local e o quanto as características desse ambiente estão comprometidas em relação ao original.

Portanto, a degradação ambiental é um fenômeno complexo, cuja definição e resolução envolve tanto fatores técnicos, econômicos e sociais quanto decisões políticas.

Filed Under: Blog da recuperação de áreas degradadas Tagged With: Degradação ambiental, Recuperação de áreas degradadas

Previous Post: « Como funciona o mercado de carbono no Brasil
Next Post: “Oficina Semeando” é ofertada na comunidade Salinas do Sacavém »

Reader Interactions

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Copyright © 2025 · Palmtech Biomantas e Soluções Ambientais